- Os jovens da América Latina apelam a não dificultar a participação protagonista das crianças nas questões que afetam o desenvolvimento de seus projetos de vida.
- Meninas, meninos e adolescentes de todo o planeta são afetados pela crise climática, violando seus direitos.
Como exercício de direitos, por meio da participação protagonista de meninas, meninos, adolescentes e jovens, surgiram no mundo movimentos voltados para o futuro, como o cuidado com o meio ambiente e o combate à crise climática. Para refletir sobre o impacto da infância e da juventude, a Iniciativa Tecendo Redes da Infância para a América Latina e o Caribe transmitida por meio do Ollin.Tv a Webinar Como meninas e meninos participam de ações em prol do meio ambiente? Ele foi acompanhado por jovens ativistas da Colômbia, Equador e México.
Juan Martín Pérez García, Coordenador Regional Tecendo redes infantis, reconheceu a grande liderança de meninas, meninos e jovens participando ativamente, no exercício de seus direitos. Destacou a importância de os adultos ouvirem os jovens, promovendo assim a cidadania participativa ou a cidadania precoce. “Infelizmente, nem sempre somos educados para participar”, referido.
Joselyn, do México, mencionou que a educação ambiental deve ser tema de conversa e ação nas casas, mas também nas atividades acadêmicas, pois as crianças também podem contribuir com pequenas ações de cuidado com o meio ambiente, por exemplo, limpeza de parques ou praias.
Em nome do Movimento Guardiões pela Vida na Colômbia participou Camilo, que destacou que por meio do movimento e da participação os jovens fazem valer sua voz, inclusive apontando suas divergências em relação à legislação sobre o cuidado com o meio ambiente.
Para Carlos, da Rede de Observadores e Defensores de Direitos do México, o impulso que se dá da sociedade civil à participação das crianças é também um convite aos adultos a ingressarem no cuidado com o meio ambiente, o que também proporciona a oportunidade de conhecer os direitos das crianças, para que sejam respeitadas.
Nas representações sociais tradicionais, meninas, meninos e adolescentes são considerados imaturos em seu processo de desenvolvimento, pessoas incompletas, colocando-os apenas como objetos de proteção, pensando que só no futuro eles poderão decidir e participar ativamente, “Uma das maiores dificuldades é as crianças participarem diante do medo dos adultos”; Foi o que afirmou Juan Martín Pérez.
Para Nicky Bravo, do Movimento Infanto-Juvenil do Equador, é fundamental entender a participação como um direito, que não deve ser afetado quando é posta em prática, portanto, é necessário atualizar as leis e marcos internacionais que garantam a participação. das crianças, para as quais é necessária a transformação social, onde a natureza também é reconhecida como sujeito de direitos, tal como o faz com as pessoas.
Para Joselyn, os adultos falharam em seus "Papel ético" acompanhá-los, negando-lhes o apoio e o espaço para que suas opiniões tenham impacto nas agendas políticas. Nesse sentido, Camilo garantiu que os jovens são capazes de debater suas ideias e saberes com o mundo adulto, “Os jovens de hoje somos protagonistas”, Indiano.
Os jovens que participaram neste Webinar, destacaram que hoje agem porque são o presente e o futuro, cidadãos dos seus países e do planeta, futuros tomadores de decisão, daí a importância de os envolver e dar a oportunidade de os acompanhar. as transformações, com a contribuição de suas ideias e conhecimentos.
As conclusões apontam que a formação é um exercício de capacitação cidadã, que gera fortalecimento e consegue promover mudanças significativas, inclusive por meio da cultura digital, tornando visível o que as autoridades não estão vendo.
Para continuar falando sobre o tema, como meninas e meninos participam de ações em prol do meio ambiente?
Veja a transmissão completa aqui:
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Sobre:
Ollin.TV é um canal de televisão na Internet criado como parte de Tecendo redes infantis na América Latina e Caribe, iniciativa cofinanciada pela União Européia, que visa contribuir para o fortalecimento e consolidação de uma plataforma de defesa da infância e da adolescência em 20 países da América Latina e do Caribe.
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